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Dilma debate corte com ministros e líderes no Congresso

A reunião acontecerá amanhã


	Dilma e Levy: ajuste fiscal também será discutido
 (Roberto Stuckert Filho/PR/Fotos Públicas)

Dilma e Levy: ajuste fiscal também será discutido (Roberto Stuckert Filho/PR/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2015 às 10h39.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff reúne na manhã desta segunda-feira, 18, no Palácio do Planalto ministros e os líderes do governo no Congresso para debater o corte no Orçamento de 2015, que precisa ser anunciado até esta sexta-feira, 22, e as próximas etapas das medidas do ajuste fiscal que tramitam no Legislativo.

Estão presentes o vice-presidente da República, Michel Temer, e os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento), José Eduardo Cardozo (Justiça), Jaques Wagner (Defesa), Carlos Gabas (Previdência), Ricardo Berzoini (Comunicações), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), Gilberto Kassab (Cidades), Eliseu Padilha (Aviação Civil), Eduardo Braga (Minas e Energia), Edinho Silva (Secretaria de Comunicação Social) e Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia). Também participam os líderes do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e no Congresso, José Pimentel (PT-CE).

Neste domingo, 17, Dilma realizou um encontro preparatório com a junta orçamentária, formada por Casa Civil, Fazenda e Planejamento.

Os titulares dessas pastas divergem sobre a amplitude do bloqueio de despesas: Barbosa e Mercadante querem um congelamento na casa dos R$ 60 bilhões, para não paralisar a máquina pública, enquanto Levy defende uma "tesourada" mais severa, de R$ 78 bilhões.

O argumento de Levy é que, durante a tramitação das medidas provisórias que endurecem o acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários, os deputados promoveram modificações que reduziram a economia esperada pela equipe econômica.

Além do mais, incluíram numa das MPs uma emenda que cria uma alternativa ao fator previdenciário, pressionando as contas da Previdência.

Outro ponto fundamental para a definição do tamanho do corte será a votação, nesta semana, de um projeto de lei que revê a política de desoneração da folha de pagamento de setores produtivos.

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