Brasil

Dilma diz que é preciso traduzir vozes em ações do governo

Segundo Dilma, a “voz das ruas” têm um norte claro no Brasil, que é a questão de mais direitos sociais

A presidente Dilma Rousseff: durante seu discurso, Dilma descreveu ainda os cinco pactos nacionais, nas áreas de saúde, mobilidade urbana, educação, responsabilidade fiscal e controle da inflação. (REUTERS/Ueslei Marcelino)

A presidente Dilma Rousseff: durante seu discurso, Dilma descreveu ainda os cinco pactos nacionais, nas áreas de saúde, mobilidade urbana, educação, responsabilidade fiscal e controle da inflação. (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2013 às 15h10.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff reforçou hoje (17), durante encontro que marcou os dez anos do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), no Palácio Itamaraty, que é preciso traduzir as demandas que a população levou às ruas em ações práticas de governo. Segundo Dilma, a “voz das ruas” têm um norte claro no Brasil, que é a questão de mais direitos sociais, mais valores públicos e éticos e mais representatividade.

“É meu dever, como governante desse país, que tem o mérito de ser um grande país democrático, traduzir essas demandas e a energia dos manifestantes em ações práticas de governo. Isso significa que não podemos nem devemos ficar indiferentes. Temos que ter a humildade de reconhecer que lutar por mais direitos é algo que só honra o nosso país”, disse a presidente a uma plateia de ministros, empresários e representantes da sociedade civil.

Dilma lembrou que viu o que era cobrado nas ruas, explicitado em cartazes, como mais ética, mais democracia e, principalmente, mais oportunidade de ser ouvido, e ressaltou que tudo isso depende de uma reforma política. “Melhorar a representatividade política, democratizar a atividade política, tornar a política mais transparente são, talvez, as respostas mais evidentes que nós podemos dar a esse momento por que passa o país”

Durante seu discurso, Dilma descreveu ainda os cinco pactos nacionais, nas áreas de saúde, mobilidade urbana, educação, responsabilidade fiscal e controle da inflação, que propôs a chefes dos executivos estaduais e municipais no último mês para dar mais transparência ao sistema político e melhorar os serviços públicos. Ela destacou, mais uma vez, a destinação dos royalties do petróleo para educação como uma das principais decisões nessa linha.

“Essa proposta [de destinação dos royalties do petróleo para a educação] surge muito forte nesse novo momento político, porque esse novo momento político pode tornar realidade seguramente um dos maiores legados que o meu governo pode dar às futuras gerações”, ressaltou a presidente, acrescentando que “a educação de qualidade, que abrange creches, alfabetização na idade certa, escolas em tempo integral e formação de cientistas, tecnólogos e inovação, com professores bem remunerados e estrutura, é fundamental para o desenvolvimento sustentável do país, com redução de custos e aumento da competitividade”.

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