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Dilma nega que esteja em campanha eleitoral

"Não estou em campanha, porque eu tenho obrigação durante 24 horas por dia de dirigir o Brasil", disse a presidente


	"Tem gente que torce para o Brasil dar errado", disse a presidente a jornalistas, após participar de cerimônia no Palácio do Planalto de abertura de exposição do artista Carlinhos Brown
 (ABr)

"Tem gente que torce para o Brasil dar errado", disse a presidente a jornalistas, após participar de cerimônia no Palácio do Planalto de abertura de exposição do artista Carlinhos Brown (ABr)

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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2013 às 14h43.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira que "tem muita gente torcendo para o Brasil dar errado", mas não quis dar nomes àqueles que aponta como pessimistas. Questionada pela Agência Estado, Dilma também negou que já esteja em campanha eleitoral para a reeleição.

"Tem gente que torce para o Brasil dar errado, tem muita gente torcendo para o Brasil dar errado", disse a presidente a jornalistas, após participar de cerimônia no Palácio do Planalto de abertura de exposição do artista Carlinhos Brown.

Indagada se o senador Aécio Neves (PSDB-MG), seu potencial adversário nas urnas no ano que vem, seria um dos que torcem contra, Dilma respondeu: "Não sei, não perguntei pra ele, aí é sua função".

Ao falar dos que "torcem para o Brasil dar errado", Dilma destacou a questão da energia elétrica. "É uma absoluta irresponsabilidade, absoluto pessimismo e jogar contra os interesses do País dizer que vai haver racionamento", afirmou Dilma.

"Não há hipótese no Brasil de ter racionamento, quando vocês falam 'Que pessimismo?', eu te dou um exemplo que é esse (a questão da energia). É impensável, especula-se contra o Brasil quando se faz isso."

Campanha

A presidente intensificou a agenda na Região Nordeste neste ano, em um movimento para se contrapor à crescente influência do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), na região. Mesmo assim, negou que esteja em campanha eleitoral.

"Não estou em campanha, porque eu tenho obrigação durante 24 horas por dia de dirigir o Brasil. É impossível qualquer desvio dessa rota, talvez a única pessoa que não tem interesse nenhum em discutir o processo eleitoral na metade do seu governo seja eu", afirmou.

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