Brasil

Dilma quer Casa Civil de novo à frente do PAC para desafogar Planejamento

Reportagem de O Estado de S. Paulo revela que presidente quer usar as obras de infraestrutura para garantir o crescimento de 5% do país em 2012

Preocupada com execução do plano de crescimento do governo e com desaquecimento da economia, presidente pretende que Gleisi comande infraestrutura (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Preocupada com execução do plano de crescimento do governo e com desaquecimento da economia, presidente pretende que Gleisi comande infraestrutura (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2011 às 08h28.

São Paulo – Preocupada com o ritmo de crescimento da economia e com os avanços das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a presidente Dilma Rousseff decidiu que a Casa Civil irá ficar de novo à frente do programa para acelerar investimentos no país, informa reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

Com a estagnação do Produto Interno Bruto (PIB) no 3º trimestre deste ano, e prevendo uma expansão da economia brasileira de 5% em 2012, Dilma avaliou que o PAC é fundamental para estimular o crescimento do país.

“Há 17 dias, o secretário executivo da Fazenda, Nelson Barbosa, admitiu que os investimentos do PAC, em 2011, não contribuíram para acelerar o crescimento, nesse momento de crise internacional. Levou uma bronca de Dilma”, destaca um trecho da reportagem.

Por conta disso, a presidente pretende transferir a gerência de áreas de infraestrutura do plano - como rodovias, ferrovias e recursos hídricos - da seara do Ministério do Planejamento para a Casa Civil.

A ideia de Dilma é reforçar o perfil técnico do principal ministério - comandado por Gleisi Hoffmann, pré-candidata do PT ao governo do Paraná, em 2014 - e desafogar o Planejamento, dirigido pela também petista Miriam Belchior.

Na avaliação de Dilma, o ministério do Planejamento está "sobrecarregado", pois já cuida do Orçamento, da política do funcionalismo público e do patrimônio da União.

O primeiro movimento para "aliviar" o ministério ocorreu no mês passado, quando Dilma determinou que a Autoridade Pública Olímpica (APO), responsável por coordenar as ações dos Jogos de 2016, passasse do Planejamento para o Esporte.

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