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Dilma vai tratar da espionagem dos EUA na ONU

Presidente tratará do assunto junto com a neutralidade de rede na abertura da Assembleia das Nações Unidas

Presidenta Dilma Rousseff durante assinatura do contrato para construção da P-75 e da P-77, em Porto Alegre (Roberto Stuckert Filho/PR)

Presidenta Dilma Rousseff durante assinatura do contrato para construção da P-75 e da P-77, em Porto Alegre (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2013 às 18h29.

Porto Alegre - A presidente Dilma Rousseff revelou a dois jornais do Rio Grande do Sul que vai abordar a questão da espionagem norte-americana no Brasil e da neutralidade da internet durante a abertura da Assembleia das Nações Unidas, na semana que vem, em Nova York.

A entrevista foi dada a jornalistas do Correio do Povo e Zero Hora, nesta segunda-feira, 16, em uma sala do aeroporto de Porto Alegre, pouco antes do embarque para Brasília. Dilma esteve na capital gaúcha para assinar os contratos de construção das plataformas P-75 e P-77 nos estaleiros da cidade do Rio Grande, na zona sul do Estado. A presidente não antecipou, no entanto, os detalhes do discurso.

Reforma ministerial

Na mesma entrevista, Dilma disse que a reforma ministerial não será feita agora, mas no final do ano ou início de 2014, de acordo com os interesses do governo e sem solução de continuidade.

Ministro do Trabalho fica

Apesar de suspeitas de irregularidades no Ministério do Trabalho, Dilma também afirmou que não tem motivos para afastar o titular da pasta, Manoel Dias, que "acabou de chegar". Nesta segunda-feira, o jornal O Estado revelou que o Tribunal de Contas de Santa Catarina pediu ao Tribunal de Contas da União para investigar denúncias de irregularidades em convênios abastecidos por dinheiro do ministério.

Projetos gaúchos

A presidente prometeu voltar ao Rio Grande do Sul mais duas vezes neste ano e, em uma delas "liquidar" a construção da segunda ponte sobre o Guaíba, prometida durante a campanha eleitoral de 2010. Ao mesmo tempo, avisou que não concederá toda a verba que a prefeitura de Porto Alegre e o governo do Rio Grande do Sul querem a fundo perdido para a construção do metrô de Porto Alegre. "A vida é dura para todo o mundo, se eu ficar dando só a fundo perdido não vou ter fundo perdido para dar", afirmou a presidente.

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