Brasil

Dois PMs são assassinados na Baixada Fluminense

Foi o terceiro caso em menos de 24 horas

Policiais em ação na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro  (Antonio Scorza/EXAME.com)

Policiais em ação na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro (Antonio Scorza/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2012 às 13h26.

São Paulo - Dois policiais militares foram assassinados na Baixada Fluminense na noite de sexta-feira. Foi o terceiro caso em menos de 24 horas - na madrugada de ontem, o soldado Diego Bruno Barboza Henriques morreu depois de ser baleado enquanto patrulhava a Rocinha.

O sargento Luiz Alberto Tavares Sampaio, de 45 anos, foi morto quando chegava em casa, em São João de Meriti. Ele estava na corporação havia 20 anos e tinha acabado de ser homenageado no 21.º Batalhão (São João de Meriti). Sampaio estava sem farda e teve o carro, um Voyage, fechado por homens em uma moto e um carro. Seis tiros atingiram o carro do policial. Nada foi levado.

Em Nova Iguaçu, o cabo Paulo Antônio da Costa, de 38 anos, lotado no Batalhão de Operações Especiais (Bope), morreu ao ser atingido por dois tiros na cabeça. Ele chegou a ser socorrido e foi levado para o Hospital Central da Polícia Militar, no Estácio, mas não resistiu aos ferimentos. Costa estava de folga e trabalhava como segurança particular. As primeiras informações são de que ele teria reagido a um assalto.

Operação

Quarenta homens da Delegacia de Homicídios ocuparam a Rocinha na manhã de ontem para cumprir mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão expedidos contra os suspeitos de terem participado do assassinato do soldado Diego Henriques. Na madrugada, um carro da polícia foi atacado com um coquetel molotov. A inauguração da UPP da Rocinha, que terá 700 policiais, está marcada para quinta-feira.

Acompanhe tudo sobre:CrimePolícia Militar

Mais de Brasil

Isenção do Imposto de Renda: o que muda para profissionais liberais

Polícia investiga morte de dois amigos após consumo de uísque adulterado com metanol em Pernambuco

Washington Reis pede ao STF 'acordo de não persecução penal' para evitar inelegibilidade