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Doria diz que Bruno Covas não perderá poder

O vice-prefeito assumirá um novo cargo, na Secretaria de Governo, focado na articulação política

Doria: "O Bruno Covas está prestigiadíssimo" (Bruno Covas/Facebook/Divulgação)

Doria: "O Bruno Covas está prestigiadíssimo" (Bruno Covas/Facebook/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de outubro de 2017 às 19h22.

Última atualização em 19 de março de 2018 às 15h58.

Rio - O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), disse nesta terça-feira, 31, que a troca de posto do vice-prefeito e até então secretário das Prefeituras Regionais, Bruno Covas, não fará com que ele perca poder.

Seu novo cargo, na Secretaria de Governo, focado na articulação política, será divulgado oficialmente na quarta-feira, 1º, às 10h, disse Doria.

A pasta é responsável pela zeladoria de São Paulo, que vem sendo criticada pela situação das ruas. A relação de Doria e Covas estaria arranhada por conta do mau desempenho do órgão.

Na semana passada, ele demitiu o secretário-adjunto das Regionais, Fabio Lepique, ligado a Covas. Doria elogiou bastante o vice-prefeito.

"O Bruno Covas está prestigiadíssimo", disse a jornalistas, depois de falar a empresários na Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan).

"Além de competente, sério e dedicado, é meu amigo e tenho grande estima por ele. Não vai ter diminuição de poder nem de força. Ele foi eleito com os mesmos votos que eu fui eleito."

Doria afirmou, no entanto, que a troca foi feita porque os resultados da zeladoria não estavam a contento.

"Transformações e mudanças são necessárias, principalmente na gestão de uma cidade do tamanho de São Paulo. Tem que fazer ajustes e melhoras, e tem que ouvir o recado das ruas também. Temos que melhorar a gestão e eficiência da zeladoria urbana. Não dá para virar as costas para a população e dizer que está tudo muito bem quando não está tudo bem. Para isso, eu e Bruno estamos juntos."

Mais cedo, a uma plateia de empresários convidados, comentou sua queda de popularidade nas redes sociais. "As viagens prejudicaram um pouco, mas são necessárias", admitiu, referindo-se a críticas sobre suas idas a Estados brasileiros e a países como Emirados Árabes, Argentina e França.

"Vou diminuir um pouco e dar foco maior à cidade de São Paulo, principalmente à periferia".

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