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Dossiê indica suposto envolvimento de Palocci em propinas

Investigação aponta que, entre 2008 e o final de 2013, foram pagos mais de R$ 128 milhões ao PT e seus agentes, incluindo o ex-ministro

Palocci: ele foi o ministro mais poderoso do PT ao lado de José Dirceu - preso desde agosto de 2015 e já condenado na Lava Jato (REUTERS/Rodolfo Buhrer/Reuters)

Palocci: ele foi o ministro mais poderoso do PT ao lado de José Dirceu - preso desde agosto de 2015 e já condenado na Lava Jato (REUTERS/Rodolfo Buhrer/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de outubro de 2016 às 13h02.

Um relatório de 289 páginas da Polícia Federal, na Operação Omertà, indica os passos, negócios, parcerias e o suposto envolvimento do ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil/Governos Lula e Dilma) em envolvimento em esquema de propinas.

Palocci foi preso na Omertà, 35ª fase da Lava Jato, em 26 de setembro.

Investigação da força-tarefa da Lava Jato aponta que, entre 2008 e o final de 2013, foram pagos mais de R$ 128 milhões ao PT e seus agentes, incluindo o ex-ministro.

Antônio Palocci foi ministro da Fazenda entre 1 de janeiro de 2003 a 27 de março de 2006 durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Assumiu o mandato de Deputado Federal em 1 de fevereiro de 2007, licenciando-se, a partir de 1 de janeiro de 2011, para ser ministro Chefe da Casa Civil durante o primeiro mandato da ex-presidente Dilma. Ficou no cargo até 7 de junho de 2011.

Palocci foi o ministro mais poderoso do PT ao lado de José Dirceu - preso desde agosto de 2015 e já condenado na Lava Jato.

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