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Durante novos ataques em SC, ex-agente prisional é morto

Também foram registrados pelo menos quatro atentados a ônibus, além de quatro ataques a bases e casas de policiais


	Ônibus é incendiado: os ataques foram retomados na tarde de segunda-feira
 (Luiza de Paola/AFP/AFP)

Ônibus é incendiado: os ataques foram retomados na tarde de segunda-feira (Luiza de Paola/AFP/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2014 às 11h19.

Florianópolis - As últimas 24 horas foram as mais tensas desde a retomada dos ataques em Santa Catarina. Desde a tarde de segunda, 29, até a manhã desta terça-feira, 30, foram pelo menos quatro atentados a ônibus, quatro ataques a bases e casas de policiais e um homicídio, contra um agente prisional aposentado em Criciúma, no Sul do Estado.

O assassinato aconteceu por volta das 23h30. O agente foi chamado fora de casa e acabou recebendo três tiros, dois nas costas e um na cabeça, morrendo na hora. Ele estava aposentado há cinco anos da função.

Enquanto a Polícia Militar reforçou a segurança na Grande Florianópolis, escoltando ônibus durante à noite e recomendando que eles não circulassem entre 0h30 e 6h30, os bandidos aproveitaram para atacar outras regiões. Na noite de segunda-feira, um ônibus foi completamente incendiado em Navegantes e outro os bombeiros conseguiram conter o fogo em Itapema.

Durante a madrugada desta terça-feira, às 3h, cinco ônibus foram queimados em uma garagem em Tijucas. Já em Florianópolis, pela manhã, depois que os ônibus voltaram a circular, um coletivo foi incendiado no Sul da Ilha às 7h20, no ponto final. O cobrador ficou dentro do ônibus e teve que pular por uma janela.

Depois deste novo atentado na Capital, o sindicato dos trabalhadores do transporte coletivo de Florianópolis, conforme nota divulgada na segunda-feira, vai parar as atividades depois das 18h30. A medida é uma forma de preservar a vida dos funcionários.

Os ataques foram retomados na tarde de segunda-feira quando dois bandidos em um carro atiraram contra uma base da PM em Florianópolis. Na fuga e perseguição, eles acabaram capotando o carro, atropelando duas pedestres, que ficaram e estado grave.

Houve tiroteio e eles se esconderam no manguezal. Um primeiro suspeito, menor de idade, foi detido nas primeiras horas, mas as buscas pelo segundo duraram aproximadamente seis horas.

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