Brasil

Eduardo Jorge quer rompimento do acordo nuclear com Alemanha

Candidato defende a criação de uma parceria para incentivar a pesquisa, produção e incentivo à energia solar no mundo

Eduardo Jorge é candidato à Presidência da República pelo Partido Verde (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Eduardo Jorge é candidato à Presidência da República pelo Partido Verde (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2014 às 12h30.

Última atualização em 2 de fevereiro de 2018 às 17h35.

São Paulo - O candidato à Presidência pelo PV, Eduardo Jorge, participou hoje (21), na capital paulista, de um debate promovido pelo Greenpeace sobre a ampliação do uso da energia solar no Brasil. O candidato reafirmou seu compromisso em ampliar o uso desse tipo de energia, considerada mais limpa, no país. Outra proposta defendida foi a ruptura do acordo nuclear que o Brasil tem com a Alemanha.

“Tem a chance, de cinco em cinco anos, de se romper o contrato com a Alemanha. O contrato vence em novembro de 2015. Para propor a ruptura, tem que fazer com um ano de antecedência”, disse. Eduardo Jorge quer reunir um grupo de entidades para propor à presidenta Dilma Rousseff que não renove o contrato. “Queremos uma energia mais segura e limpa”, declarou.

Em contrapartida à ruptura do contrato, disse o candidato, o país criaria um novo acordo de longo prazo com a Alemanha, uma parceria para incentivar a pesquisa, produção e incentivo à energia solar no mundo. “A proposta é trocar um contrato inseguro e sujo como o da energia nuclear para a pesquisa em energia solar”, disse ele.

O candidato é contrário ao uso da energia nuclear no país. “É uma energia altamente perigosa, numa região altamente delicada do Rio de Janeiro. Se nós não queremos isso, a chance é agora, em novembro de 2014. Se não, o contrato é automaticamente renovado”, explicou.

De acordo com Eduardo Jorge, seu programa será ampliado para incorporar propostas como a que foi sugerida hoje pelo Greenpeace – a construção de 1 milhão de casas solares – aquelas cujo consumo é baseado em energia solar - durante os quatro anos de governo, caso seja eleito. “É uma energia limpa, que ajuda a limpar a matriz energética no Brasil, tirar a pressão sobre as nossas hidrelétricas, é lucro puro para o nosso Brasil”, declarou.

Sérgio Leitão, diretor de políticas públicas do Greenpeace, defendeu a expansão da capacidade de geração de energia solar. Para ele, uma solução para a questão energética no país seria a utilização de 10% da área que já foi desmatada na Amazônia para cobri-la com placas solares.

Acompanhe tudo sobre:Política no BrasilPartidos políticosInfraestruturaPaíses ricosEuropaAlemanhaEnergiaEnergia solarGreenpeaceEleiçõesEleições 2014PV — Partido VerdeEduardo Jorge

Mais de Brasil

Fachin se encontra com Papa Leão XIV no Vaticano antes de assumir presidência do STF

Brasil enfrenta onda de tempestades com risco de tornados nesta semana

Aviação brasileira supera número de passageiros do pré-pandemia em 8,5% e dá força a novos destinos

Dia do Gaúcho: por que 20 de setembro é considerado feriado no Rio Grande do Sul