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Sem João Paulo, eleição em Osasco espera TSE

Votos para Celso Giglio (PSDB) foram considerados inválidos, mas tucano pode recorrer

Vista aérea de Osasco: as 21 cadeiras da Câmara de Vereadores serão disputadas por mais de 420 candidatos (Chadner/ Wikimedia Commons)

Vista aérea de Osasco: as 21 cadeiras da Câmara de Vereadores serão disputadas por mais de 420 candidatos (Chadner/ Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2012 às 22h37.

São Paulo - O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), Alceu Penteado Navarro, afirmou que a situação da eleição para a prefeitura de Osasco está indefinida porque um dos candidatos não teve os votos validados. Com pendências na prestação de contas em eleições anteriores, o tucano Celso Giglio ainda pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o indeferimento de sua candidatura. Ele recebeu 119.985 votos, o que o colocaria em segundo lugar na disputa, atrás do petista Jorge Lapas, com 138.435 votos.

"A candidatura (de Giglio) foi mantida em indeferimento no TRE e agora ele vai correr ao TSE para validar seus votos", disse Navarro. De acordo com o presidente do TRE, os votos de Giglio foram contabilizados como nulos.

Navarro não deu previsões de quando o TSE avaliará o caso de Osasco, mas a assessoria de comunicação do Tribunal informou que a Justiça Eleitoral tem de julgar a questão até a véspera do segundo turno. Caso isso não ocorra, Navarro afirmou que irá declarar oficial o resultado do TRE-SP, no caso, a vitória de Jorge Lapas, com 60,03% dos votos válidos, segundo a divulgação do Tribunal.

Vale lembrar que o petista Lapas assumiu a cabeça da chapa após a renúncia de João Paulo Cunha, que abandonou a disputa por ter sido condenado pelo crime de lavagem de dinheiro no Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento do Mensalão.

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