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Em exame do Detran-RJ, motorista negou ter doença neurológica

Motorista Antonio de Almeida Anaquim é responsável pelo acidente na noite dessa quinta-feira (18) na orla de Copacabana

Detran informa ainda que Antonio Anaquim teve o processo de suspensão da CHN aberto em maio de 2014. (Lucas Landau/Reuters)

Detran informa ainda que Antonio Anaquim teve o processo de suspensão da CHN aberto em maio de 2014. (Lucas Landau/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 19 de janeiro de 2018 às 11h37.

O Departamento de Trânsito do Rio de Janeiro (Detran-RJ) informou, por meio de nota, que o motorista Antonio de Almeida Anaquim, responsável pelo acidente na noite dessa quinta-feira (18) na orla de Copacabana, em que um bebê de 8 meses morreu e 16 pessoas ficaram feridas, negou durante seu exame de validação médica da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ter qualquer doença neurológica, inclusive epilepsia.

O órgão informou também que pessoas com epilepsia podem ter carteira de habilitação, mas precisam passar por uma avaliação neurológica.

Quando apto para dirigir, o exame médico terá validade menor, de acordo com a avaliação médica, com enquadramento na categoria B, válida apenas para dirigir carros.

Na nota, o Detran informa ainda que Antonio Anaquim teve o processo de suspensão da Carteira Nacional de Habilitação aberto em maio de 2014.

No entanto, ele não cumpriu com a exigência de devolução da CNH para realização de curso de reciclagem.

Por cometer uma infração de trânsito ao dirigir com a carteira suspensa, o Detran já instaurou o processo de cassação da sua CNH, como determina a legislação federal de trânsito.

O Detran esclareceu que no caso de Antonio Anaquim cumpriu com todo o trâmite do Código Brasileiro de Trânsito.

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