Brasil

Em sabatina, Alexandre de Moraes defende celeridade

Indicado ao STF ressaltou que há 100 milhões de processos em tramitação no Brasil, ainda não concluídos

Sabatina Alexandre de Moraes, na foto ao lado de Edison Lobão (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Sabatina Alexandre de Moraes, na foto ao lado de Edison Lobão (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de fevereiro de 2017 às 12h15.

Brasília - Durante sabatina realizada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o ministro licenciado Alexandre de Moraes, indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu o estabelecimento de mecanismos para que se tenha celeridade nos processos que tramitam na Justiça.

Ao falar sobre o tema, Moraes ressaltou que atualmente há 100 milhões de processos ainda não concluídos. "Acredito e sempre acreditei, ao prever o princípio da eficiência, na necessidade da razoável duração dos processos e celeridade processual. Um país de alta litigiosidade precisa de mecanismos para garantir celeridade processual", afirmou.

Entre as medidas defendidas por ele para se ter uma diminuição do número de processos está a realização de audiências de conciliação para evitar a judicialização de casos que podem ser resolvidos antes de serem julgados pelos tribunais.

Aos senadores, Moraes também afirmou ser contra o que chamou de ativismo político em instâncias do judiciário.

"O papel do STF é relevantíssimo nesse contexto. Cresce a discussão do ativismo político no Brasil e no mundo. O ativismo judicial pode ser uma forma violenta de pragmatismo político", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:Alexandre de MoraesSenadoSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Brasil pode ser líder em aço verde se transformar indústria com descarbonização, dizem pesquisadores

Cassinos físicos devem ser aprovados até 2026 e temos tecnologia pronta, diz CEO da Pay4fun

Com aval de Bolsonaro, eleição em 2026 entre Lula e Tarcísio seria espetacular, diz Maia

Após ordem de Moraes, Anatel informa que operadoras bloquearam acesso ao Rumble no Brasil