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Empresário diz que só queria "furar" estudante morto por R$7

José Adão matou o estudante Mário Santos Sampaio, de 22 anos, no dia 31, após discussão sobre o preço do jantar

Chão sujo de sangue após crime: o estudante, que era de Campinas e estava com a namorada e dois amigos, questionou o valor da refeição, R$ 19,99, anunciada por R$ 12,99 (Spencer Platt/Getty Images/Getty Images)

Chão sujo de sangue após crime: o estudante, que era de Campinas e estava com a namorada e dois amigos, questionou o valor da refeição, R$ 19,99, anunciada por R$ 12,99 (Spencer Platt/Getty Images/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2013 às 13h57.

Santos - "Eu não pretendia matar o rapaz. Só queria furar um pouquinho para assustá-lo e defender meu filho. Não ia matar ninguém por R$ 7", disse o empresário José Adão Pereira Passos, de 55 anos, ao delegado Luiz Ricardo Lara Dias Júnior, da Delegacia-Sede do Guarujá, no litoral sul paulista.

José Adão matou o estudante Mário Santos Sampaio, de 22 anos, no dia 31, após discussão sobre o preço do jantar na Pizzaria e Churrascaria Casa Grande, no bairro da Enseada.

O empresário é dono do estabelecimento e seu filho, Diego Souza Passos, de 23 anos, é gerente do local. José Adão e Diego se apresentaram à polícia na noite desta quarta (2) e foram ouvidos e dispensados, mas a polícia deve pedir a prisão preventiva deles.

O estudante, que era de Campinas e estava com a namorada e dois amigos, questionou o valor da refeição, R$ 19,99, anunciada por R$ 12,99. Segundo Diego, o preço menor era cobrado antes das 18h e eram 19h.

Diego afirmou ao delegado que o pai havia autorizado a cobrança do valor menor, mas o estudante começou a agredir pai e filho. O gerente disse que desmaiou e só recobrou os sentidos após o crime. José Adão afirmou que deu apenas um golpe nas costas do rapaz, embora o boletim de ocorrência registre três facadas. No dia do crime, amigos da vítima disseram que houve um bate-boca e José Adão golpeou Sampaio. 

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