Brasil

Escola Tasso da Silveira reabre depois de 11 dias da tragédia que matou 12

A secretaria e a direção da escola decidiram que as salas de aula onde ocorreram os ataques serão remodeladas para virar salas de leitura e atividades complementares

Alunos, parentes, professores e funcionários recebem atendimento psicológico na tentativa de superar o trauma depois do massacre na escola (Reprodução/Google Street View)

Alunos, parentes, professores e funcionários recebem atendimento psicológico na tentativa de superar o trauma depois do massacre na escola (Reprodução/Google Street View)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2011 às 08h02.

Brasília – Depois de 11 dias da tragédia em Realengo, no Rio de Janeiro, a escola reabre com nova fachada, mas ainda com sinais do massacre: flores e cartazes permanecem no local. A Secretaria de Educação do município do Rio programou para hoje uma cerimônia denominada reinvenção da escola, reunindo alunos e suas famílias, professores e funcionários.

Os estudantes devem montar um mosaico nos muros, que já ganharam cores novas e até um aquário será instalado no colégio. Paralelamente, a secretaria e a direção da escola decidiram que as salas de aula onde ocorreram os ataques serão remodeladas. A ideia é que se transformem em salas de leitura e atividades complementares.

Desde a tragédia, alunos, parentes, professores e funcionários, segundo as autoridades do Rio, recebem atendimento psicológico na tentativa de superar o trauma. No último dia 7, no começo da manhã, Wellington de Oliveira invadiu duas salas de aula e disparou cerca de 60 tiros usando duas armas.

O ataque do ex-estudante da Escola Tasso da Silveira provocou 12 mortos e 13 feridos. Ao ser cercado por um sargento da Polícia Militar, o atiradou se suicidou. Nas investigações, os policiais descobriram mensagens deixadas por Oliveira, que alegou ter sofrido bulliyng – violência ocorrida repetidas vezes – no colégio.

Parentes e conhecidos de Wellington de Oliveira informaram que ele tinha um comportamento estranho e se interessava por episódios envolvendo grandes ataques no mundo. A polícia descobriu também que desde o ano passado, o ex-aluno da escola planejava o crime em Realengo.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilEducaçãoViolência urbana

Mais de Brasil

Recuperação da popularidade de Lula perde fôlego e reprovação chega a 40%, diz Datafolha

Itamaraty entrega a autoridades italianas pedido de extradição de Carla Zambelli

Moraes diz em julgamento no STF que redes sociais permitem ações 'criminosas' contra crianças

MP do governo prevê mudança em cargos da Receita Federal com custo de R$ 12,9 milhões por ano