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EUA retiram diplomatas de Serra Leoa por ebola

"Não há espaço para atendimentos rotineiros nas principais unidades de saúde por causa do surto de ebola", explicou porta-voz do Departamento de Estado


	Médicos em Serra Leoa: EUA citaram preocupação com sobrecarga de instituições médicas
 (REUTERS/Tommy Trenchard)

Médicos em Serra Leoa: EUA citaram preocupação com sobrecarga de instituições médicas (REUTERS/Tommy Trenchard)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2014 às 16h39.

Washington - Os EUA começaram a retirar as famílias de funcionários da embaixada de Serra Leoa nesta quinta-feira, citando preocupação com a sobrecarga das instituições médicas.

"Não há espaço para atendimentos rotineiros nas principais unidades de saúde por causa do surto de ebola", explicou a porta-voz do Departamento de Estado em nota.

O departamento já havia retirado seus diplomatas da Libéria, na semana passada.

Ao mesmo tempo em que as autoridades norte-americanas dizem que as medidas representam uma "abundância de precaução", elas evidenciam a escalada da crise de saúde pública que se instala no Oeste da África.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou nesta quinta-feira que 1.069 mortes causadas pelo ebola foram registradas em Guiné, Libéria, Nigéria e Serra Leoa.

A doença parece estar contida no território nigeriano, mas "nos outros lugares, o surto deve continuar por algum tempo", alertou a OMS.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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