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EUA suspeitam que Síria usou armas químicas

Segundo rebeldes, ataque teria causado a morte de pelo menos 1.100 pessoas nas regiões próxima de Damasco

Jovem refugiada da Síria durante protesto em frente ao prédio das Nações Unidas em Nova York (Adrees Latif/Reuters)

Jovem refugiada da Síria durante protesto em frente ao prédio das Nações Unidas em Nova York (Adrees Latif/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2013 às 22h51.

Nova York - Os Estados Unidos afirmaram que há "fortes indícios" de que o governo da Síria usou armas químicas em ataques do Exército contra regiões próximas a Damasco nesta quarta-feira. Segundo a oposição síria, a iniciativa teria causado a morte de pelo menos 1.100 pessoas.

"Há fortes indícios de que houve um ataque com armas químicas. A iniciativa teria sido comandada pelo governo", disse um alto funcionário do governo norte-americano. "Mas nós precisamos fazer a nossa diligência e obter todos os fatos para determinar que medidas devem ser tomadas", acrescentou.

As autoridades sírias negaram o uso de armas químicas em sua ofensiva e acusaram a oposição de recorrerem a esse tipo de munição. "Essas afirmações são categoricamente falsas e completamente infundadas. Fazem parte da guerra travada pela mídia de alguns países contrários à Síria", afirmou um porta-voz das forças armadas da Síria.

Mais cedo, o Conselho de Segurança(CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) realizou uma reunião de emergência em Nova York pediu investigações imediatas sobre as acusações dos rebeldes. O ataque ocorreu durante a visita de uma equipe da ONU a Damasco para analisar acusações anteriores referentes ao uso de armas químicas por ambos os lados.

Se as acusações forem comprovadas, este seria o maior ataque com o uso de armas químicas desde que o regime do líder do Iraque, Saddam Hussein atacou curdos e cidadãos do Irã no final de 1980. Fonte: Dow Jones Newswires.

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