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Executivos da Camargo Corrêa manterão silêncio em depoimento

Advogado que representa executivos da empreiteira presos na Operação Lava Jato disse que eles ficarão em silêncio nos depoimentos


	Agentes da Polícia Federal em frente ao prédio da Camargo Correa durante a sétima fase da Operação Lava Jato
 (Nacho Doce/Reuters/Reuters)

Agentes da Polícia Federal em frente ao prédio da Camargo Correa durante a sétima fase da Operação Lava Jato (Nacho Doce/Reuters/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2014 às 11h18.

Curitiba - O advogado Celso Vilardi, que representa dois executivos da empreiteira Camargo Corrêa presos na Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), disse que eles ficarão em silêncio nos depoimentos previstos para hoje (19), na PF.

Segundo ele, Dalton Avancini, diretor-presidente e João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Adminstração, estão dispostos a colaborar com as investigações desde que tenham acesso aos depoimentos de delação premiada em que são acusados por outros investigados de pagar propina para obter contratos com a Petrobras.

Villardi ressaltou que a prisão preventiva dos dois investigados foi decretada, ontem (18), sem nenhum elemento novo na investigação e de forma antecipada.

"Os meus clientes colaborarão com as investigações após a defesa ter ciência de todos os termos, é o mínimo que se exige do Estado Democrático de Direito", disse.

Nesta manhã, também deve prestar depoimento Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, que se entregou ontem (18) à PF após permanecer foragido desde sexta-feira (14), quando as prisões foram decretadas.

Em depoimentos de delação premiada, ele foi citado pelo doleiro Alberto Youssef como o arrecadador de propina do suposto esquema para o PMDB. O partido nega as acusações e destaca que Soares não tem ligações com a legenda.

A PF confirma que ainda não concluiu se ele atuou, de fato, como lobista. As oitivas ocorrem na Superintendência da PF de Curitiba.

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