Metanol: a intoxicação é uma emergência médica de extrema gravidade (Getty Images/Getty Images)
Repórter de finanças
Publicado em 4 de outubro de 2025 às 17h01.
A Associação Brasileira de Bebidas Destiladas (ABBD), marcas e fabricantes se posicionaram em relação aos recentes casos envolvendo intoxicação por metanol devido a bebidas adulteradas. Em carta aberta, a entidade disse repudir a prática de falsificação de destilados e prestou solidariedade às vítimas.
“A falsificação não é um acidente, é um crime que afeta consumidores, comerciantes idôneos e fabricantes de produtos originais”, afirmam ABBD, fabricantes e marcas, dizendo que é papel do Estado garantir a fiscalização adequada e punir severamente criminosos.
Segundo o documento, as organizações continuam colaborando com as autoridades e ampliaram campanhas para orientar consumidores e estabelecimentos a verificarem a procedência das bebidas. “Estamos promovendo ações como o Programa Bebida Segura, engajando bares, restaurantes e pontos de venda.”
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, atualizou neste sábado, 4, para 127 o número de casos suspeitos de intoxicação por metanol após o consumo de bebidas adulteradas.
A ABBD, fabricantes e marcas enfatizam que vender produto falsificado também é crime e orientam que todos os “estabelecimentos adquiram bebidas exclusivamente de revendedores homologados pelos fabricantes, assegurando que o produto comercializado seja legítimo, seguro e produzido dentro da lei.”
Surto de metanol: brecha na lei de reciclagem facilita adulteração de bebidas, diz AbrabeAssinam a carta, além da associação, as empresas Diageo, Pernod Ricard, Bacardi, Suntory Global Spirits, Johnnie Walker, Tanqueray, Chivas Regal, Ballantine’s, Jim Beam, Absolut, Orloff, Passport Scotch, Smirnoff, Jameson e White Horse.