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Garotinho deve deixar Bangu e ir para hospital, decide ministra

A ministra do Tribunal Superior Eleitoral Luciana Lóssio concedeu hoje (18) prisão domiciliar ao ex-deputado federal e ex-governador do RJ

Garotinho: a defesa de Garotinho sustenta que a "prisão é arbitrária, ilegal e baseada em fatos que não ocorreram" (Gustavo Lima / Câmara dos Deputados/Reprodução)

Garotinho: a defesa de Garotinho sustenta que a "prisão é arbitrária, ilegal e baseada em fatos que não ocorreram" (Gustavo Lima / Câmara dos Deputados/Reprodução)

AB

Agência Brasil

Publicado em 18 de novembro de 2016 às 19h01.

Última atualização em 18 de novembro de 2016 às 19h16.

A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luciana Lóssio concedeu hoje (18) prisão domiciliar ao ex-deputado federal e ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho, preso esta semana pela Polícia Federal (PF) sob a acusação de compra de votos.

Garotinho deverá ser transferido imediatamente para um hospital e não poderá ficar mais preso no Complexo Penitenciário de Bangu, no Rio de Janeiro, para onde foi transferido ontem (17).

Após receber os cuidados médicos, o ex-parlamentar poderá seguir para casa, segundo a decisão da ministra.

De acordo com a PF, a prisão faz parte de investigações relativas ao uso do programa Cheque Cidadão, benefício de R$ 100 concedido pela prefeitura de Campos dos Goytacazes para compra de produtos alimentícios pela população.

Garotinho é secretário de Governo da cidade. A mulher dele, Rosinha Garotinho, é prefeita.

A defesa de Garotinho sustenta que a "prisão é arbitrária, ilegal e baseada em fatos que não ocorreram". O advogado Fernando Augusto Fernandes, responsável pela defesa de Garotinho, disse que o decreto de prisão ocorrido em razão de decisão da 100ª Vara Eleitoral de Campos vem na sequência de uma série de prisões ilegais decretadas por aquele juízo e suspensas por decisões liminares do TSE.

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