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General Luna: segurança no Brasil está quase na UTI

A avaliação do militar foi feita durante participação em sessão de debates temáticos sobre o assunto, realizado pelo Senado Federal

Ministro interino da Defesa, General Joaquim Silva e Luna: na opinião de Luna, a situação é de "urgência e emergência" (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Ministro interino da Defesa, General Joaquim Silva e Luna: na opinião de Luna, a situação é de "urgência e emergência" (Tomaz Silva/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de março de 2018 às 16h44.

Brasília - O ministro da Defesa, general da reserva Joaquim Silva e Luna, disse nesta terça-feira, 6,que a segurança pública brasileira está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

A avaliação do militar foi feita durante participação em sessão de debates temáticos sobre o assunto, realizado pelo Senado Federal. Na opinião de Luna, a situação é de "urgência e emergência".

"O Brasil tem muitas prioridades. No entanto, na questão da segurança pública, estamos diante de um caso de urgência e emergência, praticamente uma UTI. Embora tenha havido a intervenção federal no Rio de Janeiro, isso se estende por todo o País de maneira terrível no próprio Nordeste", afirmou.

O general aproveitou seu discurso para defender a opção do governo federal de utilizar as Forças Armadas na intervenção feita no Estado. "A participação do Ministério da Defesa tem sido no sentido de garantir a lei e a ordem. Para as Forças Armadas, a garantia da lei e da ordem tem mesma prioridade que a Defesa Nacional", explicou.

O ministro ainda minimizou críticas de que as Forças Armadas não estariam preparadas para enfrentar o crime organizado em regiões periféricas.

"Achar que as Forças Armadas não estão preparadas para a intervenção é um equívoco. O investimento principal não é nessa área, mas, se eu posso combater uma ameaça maior, consigo combater ameaça menor. Quem pode mais, pode menos", disse.

Por fim, Luna disse que espera que a intervenção tenha "resultado" e defendeu que as forças policiais, como Polícia Federal e Polícia Militar, precisam se entender e juntar esforços.

"Que se entregue resultado, esse é o principal entendimento, é reunir esforços, colocar essa gente, Polícia Federal, Polícia Rodoviária e Polícia Militar, para se entender, para juntar esforços", disse.

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