Brasil

Gilmar Mendes manda soltar de novo ex-diretor da Dersa

Decisão que mandou prender Souza afirmava que sua volta à cadeia era necessária para "assegurar a instrução criminal" do processo em que ele é acusado

Gilmar Mendes: o ministro afirmou, na primeira vez que soltou o ex-diretor, que a prisão preventiva de Souza não estava amparada em "fatos". (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Gilmar Mendes: o ministro afirmou, na primeira vez que soltou o ex-diretor, que a prisão preventiva de Souza não estava amparada em "fatos". (Antonio Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de maio de 2018 às 19h57.

Brasília - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu soltar novamente o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, apontado como operador do PSDB, segundo apurou Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Ele foi preso mais uma vez nesta quarta-feira, 30, por determinação da 5ª Vara Federal de São Paulo.

A decisão judicial que mandou prender Souza afirmava que sua volta à cadeia era necessária para "assegurar a instrução criminal" do processo em que ele é acusado pelo desvio de recursos de R$ 7,7 milhões da Dersa, entre 2009 e 2011 (governos José Serra e Geraldo Alckmin).

Ele havia sido preso, no âmbito do mesmo processo, em 6 de abril, mas foi solto por Gilmar no início de maio. Na ocasião, o ministro afirmou que a prisão preventiva de Souza não estava amparada em "fatos".

Segundo a defesa de Souza, o novo decreto prisional ignora as limitações legais da prisão preventiva e afronta a decisão de Gilmar, não tendo ficado provado as supostas ameaças a testemunhas relatadas na decisão judicial da 5ª Vara Federal de São Paulo.

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoSupremo Tribunal Federal (STF)PSDBGilmar MendesDersa

Mais de Brasil

Absolvição de Bolsonaro e mais 5, condenação de Cid e Braga Netto: entenda o voto de Fux

FAB intercepta avião vindo da Venezuela com 380kg de droga

Moraes nega acesso contínuo da cúpula do PL a Bolsonaro em prisão domiciliar

Fux vota para absolver Bolsonaro de todos os crimes apontados pela PGR