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Governo anuncia 25,6 mil novas unidades do Minha Casa Minha Vida

O investimento previsto é de R$2,1 bilhões para projetos em 77 municípios

Minha Casa Minha Vida: a meta para 2017 é que sejam contratadas 170 mil novas unidades habitacionais para esta faixa do programa (Ricardo Stuckert/Presidência da República/Divulgação)

Minha Casa Minha Vida: a meta para 2017 é que sejam contratadas 170 mil novas unidades habitacionais para esta faixa do programa (Ricardo Stuckert/Presidência da República/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 2 de junho de 2017 às 10h33.

Última atualização em 2 de junho de 2017 às 10h40.

O Ministério das Cidades anunciou hoje (2) as novas contratações para a faixa 1 do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que contempla famílias com renda mensal bruta limitada a R$1,8 mil. O investimento previsto é de R$2,1 bilhões para projetos em 77 municípios.

De acordo com o ministério, desde 2014 nenhuma contratação foi feita para a faixa 1 do programa. Outra novidade é que a modalidade Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) passa a privilegiar critérios de urbanização, infraestrutura prévia e proximidade de serviços públicos e centros urbanos. Foram contempladas 25.664 novas unidades, que correspondem a 122 propostas selecionadas pelo ministério.

A meta, para 2017, é que sejam contratadas 170 mil novas unidades habitacionais para esta faixa do programa. Desse total, 100 mil unidades por meio do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).

Para as novas contratações, o governo estabeleceu como pré-requisito que o município a ser beneficiado não pode ter empreendimentos paralisados no FAR. Com isso, a intenção é evitar problemas como a distância entre o imóvel e as cidades beneficiadas, a ocorrência de unidades vazias e a paralisação de obras, entre outros gargalos identificados pelo ministério.

Pelos novos critérios eliminatórios de seleção, serão priorizados os municípios com elevado déficit habitacional, propostas com empreendimentos próximos a centros urbanos, agências bancárias, lotéricas e pontos de ônibus. Serão excluídas cidades que tenham unidades concluídas e legalizadas há mais de 60 dias, com ociosidade superior a 5% do total contratado.

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