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Governo de SP anuncia acordo preliminar com caminhoneiros

O compromisso é liberar a Rodovia Régis-Bittencourt, e por consequência o Rodoanel, até as 21 horas deste sábado

Greve dos caminhoneiros na Rodovia Régis-Bittencourt em São Paulo (Leonardo Benassatto/Reuters)

Greve dos caminhoneiros na Rodovia Régis-Bittencourt em São Paulo (Leonardo Benassatto/Reuters)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 26 de maio de 2018 às 18h19.

Última atualização em 26 de maio de 2018 às 19h18.

São Paulo - O governador de São Paulo, Márcio França (PSB), anunciou na tarde deste sábado (26) um acordo preliminar com os caminhoneiros.

O compromisso é que os grevistas irão liberar a Rodovia Régis-Bittencourt, e por consequência o Rodoanel, até as 21 horas de hoje e todas as outras estradas no estado até segunda-feira.

Em troca, o governo estadual promete suspender a cobrança de tarifa de pedágio para eixo elevado dos caminhões nas rodovias paulistas.

A cobrança seria suspensa a partir da meia-noite da terça-feira (29) se a categoria já estiver totalmente desmobilizada no estado.

Isso vai significar uma perda de R$ 50 milhões por mês e o governo federal poderia, segundo ele, compensar as concessionárias, que seriam procuradas nos próximos dias.

"Quando tem vontade política, sempre arranja um jeito de achar o dinheiro", disse França, que disse ter a "palavra" do governo federal.

Também houve, da parte do governador, uma garantia de fiscalização para que a redução do preço do diesel feita pelo governo federal seja praticada na bomba, para o consumidor final.

Ele também assumiu o compromisso de suspender multas aplicadas aos veículos dos grevistas, criar um regime diferenciado para o IPVA (imposto sobre veículos automotores) para autônomos em 2019 e incluir um representante da categoria na agência que regula os transporte no estado.

França também disse que Carlos Marun, da secretaria do Governo, está se dirigindo à cidade para participar da negociação já que a União está envolvida.

Márcio França foi vice do ex-governador Geraldo Alckmin e é pré-candidato para se manter no comando do estado.

 

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