Brasil

Governo Dilma é omisso em relação à segurança, diz Aécio

Senador disse que está pronto "para viver um Estado unitário" e que a federação está sendo levada embora


	Senador Aécio Neves (PMDB-MG) durante entrevista com a Reuters em Brasília
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Senador Aécio Neves (PMDB-MG) durante entrevista com a Reuters em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2014 às 13h03.

São Paulo - O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse nesta segunda-feira, 2, que "estamos prontos para viver um Estado unitário" e que a federação está sendo levada embora.

"Hoje há um omissão criminosa na política de segurança", criticou Aécio. De acordo com ele, do total de recursos que são investidos em segurança, 87% vêm dos Estados.

"Só 13% vêm do governo federal, que se apropria de 60% dos impostos arrecadados no País", disse.

Aécio defendeu que a política de segurança seja passada para a responsabilidade dos Estados. Ele criticou o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, que recentemente disse que as cadeias no Brasil são masmorras medievais.

"Ele está à frente do Ministério há três anos e só aplicou 10,5% de todo o recurso contingenciado para a segurança. Vamos continuar com masmorras medievais no Brasil a não ser que se sigam os exemplos de Minas, que fez parceria com a iniciativa privada", afirmou Aécio.

Perguntado sobre se escalaria o ex-jogador Ronaldo Nazário, o Fenômeno, que recentemente declarou voto nele, Aécio disse que o ex-jogador já jogou muito, deu alegrias ao Brasil e que agora o time é outro.

O pré-candidato participou na manhã desta segunda-feira, 2, do segundo evento organizado pelo Estadão e pela Corpora com os pré-candidatos à Presidência.

Acompanhe tudo sobre:aecio-nevesGoverno DilmaOposição políticaPartidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPSDBSegurança pública

Mais de Brasil

'Ônibus elétrico custa uma fábula e não deveria pegar trânsito', diz representante das empresas

PGR defende que Collor vá para prisão domiciliar

Dino suspende pagamento de emendas parlamentares de saúde sem conta bancária específica

Oposição formaliza pedido de CPI do INSS com 184 assinaturas e aumenta pressão pela saída de Lupi