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Governo do Rio quer reduzir homicídios até Copa à metade

O índice atual é de 30 mortes para cada 100 mil pessoas; meta é chegar antes da Copa de 2014 em um patamar de 20 homicídios por cada grupo de 100 mil

A segurança é uma das preocupações dos organizadores da Copa do Mundo de 2014 (Oscar Cabral/Veja)

A segurança é uma das preocupações dos organizadores da Copa do Mundo de 2014 (Oscar Cabral/Veja)

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2011 às 19h54.

Rio de Janeiro - O governo do Rio de Janeiro espera reduzir pela metade o número de homicídios no Estado até a Copa do Mundo de 2014 em comparação a 2007, tendo como base a bonificação a policiais e a implantação de novas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), afirmou o subsecretário de Planejamento e Operação da Secretaria de Segurança Pública, Roberto Sá.

Sá afirmou, em entrevista à Reuters nesta sexta-feira, que no início do primeiro mandato do governador Sérgio Cabral (PMDB) os índices oficiais apontavam uma média de 40,6 homicídios por cada grupo de 100 mil habitantes no Estado.

Com a implantação de uma nova política de segurança, baseada principalmente nas UPPS e no pagamento de prêmios a policiais por redução nos índices de criminalidade, esses números já estão diminuindo. O índice atual é de 30 mortes para cada 100 mil pessoas, disse ele.

"São dois pilares bem-sucedidos do nosso governo e que estamos perseguindo e vamos continuar", afirmou o subsecretário.

A meta, segundo ele, é chegar antes da Copa de 2014 em um patamar de 20 homicídios por cada grupo de 100 mil. Em comparação, o governo de São Paulo anunciou recentemente um índice de 9,5 mortes para cada 100 mil.

"Será uma vitória, mas esse números podem baixar ainda mais. Antes da Copa queremos chegar a 20 homicídios", afirmou. "Não se dá um salto pela metade de uma hora para outra.

A segurança é uma das preocupações dos organizadores da Copa do Mundo de 2014, que provavelmente terá a final disputada no Maracanã, e os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro.

Sá afirmou que a campanha do desarmamento retomada pelo governo federal pode ser importante neste trabalho. "Isso tem impacto no homicídios dolosos e vem se juntar as ações já em andamento no Rio", avaliou.

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