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Governo não ficará quieto com bloqueio de estrada, diz Dilma

A presidente recorreu até ao lema da bandeira nacional, "ordem e progresso", para defender a normalidade nas rodovias


	Dilma Rousseff: a presidente deve se reunir na próxima semana com empresários, dando continuidade à agenda de encontros com diversos segmentos da sociedade
 (Wilson Dias/ABr)

Dilma Rousseff: a presidente deve se reunir na próxima semana com empresários, dando continuidade à agenda de encontros com diversos segmentos da sociedade (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2013 às 13h54.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse que o seu governo não ficará "quieto" diante de interrupção de rodovias por caminhoneiros que reivindicam redução no preço do pedágio. Dilma recorreu até ao lema da bandeira nacional, "ordem e progresso", para defender a normalidade nas rodovias.

"Eu vou usar até uma expressão da nossa bandeira. Lá está escrito 'ordem e progresso'. Estou falando do progresso e também da ordem, é fundamental que estradas não sejam interrompidas", discursou, em cerimônia de assinatura do primeiro anúncio público de terminais de uso privado, no Palácio do Planalto.

"Meu governo não ficará quieto perante o processo de interrupção de rodovias, também na nossa bandeira tem a palavra ordem, que significa democracia e respeito às condições da produção, circulação e à vida da população brasileira", destacou.

Incisiva, Dilma disse que "o governo não negocia isso". "Não concordamos com processos que levem a qualquer turbulência nas atividades produtivas e na vida das pessoas. Uma coisa são manifestações pacíficas que muito engrandecem o País, outra coisa, completamente diferente, é acreditar que o País pode viver sem normalidade e estabilidade", afirmou. "O Brasil precisa de ordem tanto para democracia, quanto para a sua economia e a vida de brasileiros e brasileiras", disse.

Protestos

A presidente deve se reunir na próxima semana com empresários, dando continuidade à agenda de encontros com diversos segmentos da sociedade. A data da reunião não está ainda marcada.

A ideia, segundo assessores do governo, é reunir no mesmo dia pesos pesados da empresariado nacional e ouvir sugestões neste momento de maior instabilidade em relação à economia brasileira. Uma das maiores preocupações é o aumento do custo de produção no Brasil, que dificulta a competitividade dos produtos nacionais.

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