Brasil

Greve até o Dia dos Professores no Rio

Os educadores reivindicam um novo plano de carreiras na rede municipal


	Eduardo Paes: prefeito do Rio criticou o fato de os manifestantes exigirem a saída da secretária e disse que o movimento tinha se radicalizado e defendia uma pauta irracional
 (Tânia Rêgo/ABr)

Eduardo Paes: prefeito do Rio criticou o fato de os manifestantes exigirem a saída da secretária e disse que o movimento tinha se radicalizado e defendia uma pauta irracional (Tânia Rêgo/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2013 às 14h53.

Rio de Janeiro – Em mais uma assembleia do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação, os servidores decidiram hoje (9) manter a greve no setor, que já dura 61 dias.

Os educadores reivindicam um novo plano de carreiras na rede municipal. A paralisação está garantida pelo menos até 15 de outubro, Dia do Professor, quando deve ser feita nova reunião de professores e funcionários de escolas.

Na assembleia de hoje, os grevistas optaram por tirar da pauta de reivindicações a exoneração da secretária de Educação do município, Cláudia Costin. "Esta é uma questão política, e temos coisas mais importantes para reivindicar", justificou uma das coordenadoras do sindicato, Marta Moraes.

Ontem (8), o prefeito Eduardo Paes criticou o fato de os manifestantes exigirem a saída da secretária e disse que o movimento tinha se radicalizado e defendia uma pauta irracional.

Além de pedirem a revogação do Plano de Carreiras, Cargos e Remunerações aprovado pela Câmara Municipal e sancionado pelo prefeito na semana passada, os educadores reivindicam que seja negociado outro plano.

Outra exigência é que não haja corte de ponto e sim abono dos dias parados. Na segunda-feira (7), a Justiça derrubou uma tentativa de recurso do sindicato contra a liminar obtida pela prefeitura, em 3 de setembro, autorizando o corte do ponto dos profissionais que não forem trabalhar.

Ontem, o prefeito confirmou que a Secretaria Municipal de Educação vai proceder dessa forma.

O sindicato também pede melhores condições de trabalho para merendeiras, que passariam a ser consideradas cozinheiras escolares, gozando dos mesmos direitos destas, como a presença de um auxiliar.

De acordo com o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação, a assembleia de hoje reuniu cerca de 5 mil pessoas no Club Municipal, na Tijuca.

Segundo o sindicato, cerca de 80% dos educadores municipais estão em greve. Ontem, no entanto, o prefeito Eduardo Paes afirmou que a adesão estava em torno de 10% dos profissionais da rede.

Acompanhe tudo sobre:Educação no BrasilGreves

Mais de Brasil

'Ônibus elétrico custa uma fábula e não deveria pegar trânsito', diz representante das empresas

PGR defende que Collor vá para prisão domiciliar

Dino suspende pagamento de emendas parlamentares de saúde sem conta bancária específica

Oposição formaliza pedido de CPI do INSS com 184 assinaturas e aumenta pressão pela saída de Lupi