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Hartung: alternativa para o PMDB

Dois eventos nesta quinta-feira vão deixar claro que, passadas as eleições municipais, as articulações para 2018 estão a todo vapor. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, lidera uma comitiva de empresários a Buenos Aires, onde encontra o presidente Maurício Macri. A ideia é “nacionalizar” o nome do tucano. Outro que começa a sair da toca é […]

HARTUNG E UM FEITO: “conseguimos ajustar as condições para realizar o pagamento antecipado dos servidores”  / Veja.com

HARTUNG E UM FEITO: “conseguimos ajustar as condições para realizar o pagamento antecipado dos servidores” / Veja.com

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2016 às 05h20.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h42.

Dois eventos nesta quinta-feira vão deixar claro que, passadas as eleições municipais, as articulações para 2018 estão a todo vapor. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, lidera uma comitiva de empresários a Buenos Aires, onde encontra o presidente Maurício Macri. A ideia é “nacionalizar” o nome do tucano.

Outro que começa a sair da toca é o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB). Nesta quinta-feira, o peemedebista vai a Brasília discutir o desastre de Mariana e suas consequências com o presidente Michel Temer. Um ano após o rompimento da barragem a mineradora Samarco, há temores de que um retorno de chuvas fortes em Minas Gerais possa intensificar a contaminação de lama no Rio Doce, que corta o Espírito Santo.

O encontro também serve para colocar o governador no foco. Hartung é um dos governadores mais bem avaliados do país, com 40% de aprovação. Seu nome vem sendo usado em pesquisas do PMDB para avaliar seu peso nacional. Mesmo desconhecido, ele une um conjunto raro: popularidade, responsabilidade fiscal (o Espírito Santo está no azul), experiência política e passado limpo (pelo menos até aqui).

Em palestra recente no Insper, em São Paulo, Hartung explicou como conduziu os cortes de gastos que colocam hoje o estado entre os exemplos de responsabilidade fiscal. “Não dá para fazer só ajuste fiscal. É preciso ajustar com uma mão, trazendo na outra políticas públicas que impactem de forma positiva a população. Senão se cria uma resistência impossível de conduzir a agenda”, disse aos estudantes presentes. Sua secretária de Estado da Fazenda, Ana Paula Vescovi, foi convocada para acertar as contas do país, assumindo cadeira no Tesouro Nacional do governo Temer.

“Seria o improvável entre os improváveis, mas ao juntar estes fatores, é um nome a se considerar”, diz um deles. Uma indicação, é claro, dependeria das circunstâncias. Embora não confirme, o PMDB estuda várias nomes para 2018, assim como apoiar um candidato tucano. Como convém na política, nada será confirmado antes dos 45 do segundo tempo.

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