Brasil

Homicídios e roubos caem em SP, mas letalidade policial tem alta de 8%

A alta na letalidade policial interrompe a queda que havia sido obtida no primeiro semestre do ano passado

Criminalidade: quase todos os indicadores apresentaram queda no 1º trimestre de 2019 (foto/Reuters)

Criminalidade: quase todos os indicadores apresentaram queda no 1º trimestre de 2019 (foto/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de abril de 2019 às 08h07.

Última atualização em 26 de abril de 2019 às 09h27.

São Paulo - Policiais de São Paulo mataram 213 pessoas suspeitas em operações no primeiro trimestre deste ano, uma média de mais de duas mortes por dia. A quantidade representa uma alta de 8% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 197 casos.

Os números foram divulgados nesta quinta-feira, (25), pela Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP). A alta na letalidade policial interrompe a queda que havia sido obtida no primeiro semestre do ano passado.

O secretário executivo da Polícia Militar, Alvaro Camilo, disse que os confrontos nunca são a opção imposta pelos agentes, e sim pelos criminosos. E a Corregedoria acompanha de perto os casos de letalidade.

Segurança

Quase todos os indicadores de criminalidade apresentaram queda no 1º trimestre deste ano. Casos de homicídios (-7%), latrocínios (-42%) e roubos gerais (-7,9%) tiveram redução no período. Também caíram os registros de estupro, em 5%, crime que vinha apresentando alta ao longo de 2018. No Estado, um dos únicos indicadores a ter alta foi a quantidade de furtos, com 136 mil casos nos primeiros três meses do ano, média de 1,5 mil por dia.

Acompanhe tudo sobre:Polícia MilitarPoliciaisSão Paulo capital

Mais de Brasil

Defesa de Bolsonaro nega descumprimento de cautelar de Moraes e diz que redes são 'incontroláveis'

Opinião: por que o populismo voltou a ser a resposta errada para uma pergunta legítima?

IBGE inverte Mato Grosso com Mato Grosso do Sul e omite o Acre em mapa da Amazônia Legal

Por que Bolsonaro corre o risco de ser preso? Entenda despacho de Moraes sobre uso de redes