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Ibama aprova simulação da Petrobras na Margem Equatorial, último passo para licença de exploração

Ibama solicitou ajustes à petroleira; durante o procedimento, foi simulado derramamento de óleo

Agência o Globo
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Publicado em 24 de setembro de 2025 às 20h27.

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O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) aprovou os resultados da Avaliação Pré-Operacional (APO) conduzida pela Petrobras na Bacia da Foz do Amazonas. A autorização é a última etapa para que a estatal consiga a liberação para explorar petróleo na Margem Equatorial.

A APO é uma espécie de simulação de vazamento de óleo para que a companhia comprove capacidade de resposta. A avaliação foi coordenada por agentes da petroleira no litoral norte do país ao final de agosto.

"Comunico à Petrobras que APO realizada foi considerada aprovada pelo Ibama, devendo a operadora apresentar os ajustes requeridos pelo Ibama, para finalização do processo de elaboração da licença de operação para a atividade proposta", diz o parecer técnico.

Durante o procedimento, foi simulado um derramamento de óleo, um possível problema no BOP (conjunto de válvulas de segurança no topo do poço) e o envio de um ROV (robô submarino controlado a distância) para verificação.

O Ibama solicitou à Petrobras alguns “pontos de atenção e de melhoria” para liberar a licença. Entre eles, a entidade pede que a Petrobras explique por que o posicionamento das embarcações para o procedimento diverge do apresentado em estudo prévio.

A APO foi coordenada por mais de 400 agentes. Desde então, 16 técnicos do Ibama se debruçaram sobre um relatório de decisão sobre a licença.

Essa é a última etapa de testes para comprovar segurança ambiental para a atividade de exploração de petróleo antes de o Ibama decidir se vai ou não liberar a licença para a perfuração do primeiro poço na região. O órgão já negou o pedido uma vez, mas a estatal pediu a reconsideração comprometendo-se com mais salvaguardas.

A Bacia da Foz do Amazonas está no litoral do Amapá, dentro da Margem Equatorial, área que se estende até o Rio Grande do Norte e é considerada uma nova fronteira de exploração petrolífera.

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