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Imprensa da América do Sul repercute ação contra Lula

A notícia foi manchete em diversos veículos de comunicação e dividiu opiniões


	Repercussão Lava Jato: Os jornais Clarín e La Nación explicaram o esquema de corrupção investigado na Petrobras e os motivos que levaram a Justiça a investigar Lula
 (STR / AFP)

Repercussão Lava Jato: Os jornais Clarín e La Nación explicaram o esquema de corrupção investigado na Petrobras e os motivos que levaram a Justiça a investigar Lula (STR / AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2016 às 14h44.

Buenos Aires - A notícia de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi levado para prestar depoimento na Polícia Federal, em São Paulo, foi manchete na imprensa da América Latina e dividiu opiniões.

Na Argentina, o canal de televisão Todo Noticias acompanhou os acontecimentos no Brasil ao vivo e seus comentaristas falaram sobre a proposta do atual governo argentino de adotar no país a delação premiada (quando um investigado firma acordo para dar informações sobre um crime em troca de redução de pena) e como esse tipo de acordo poderia ajudar na investigação de escândalos de corrupção envolvendo governos anteriores.

Os jornais Clarín e La Nación – que têm correspondentes no Brasil - explicaram, aos leitores, o esquema de corrupção investigado na Petrobras e os motivos que levaram a Justiça a investigar Lula. O jornal Pagina 12 disse que a operação de hoje que levou o ex-presidente a depor “tem cheiro de perseguição”.

Os canal de televisão Telesur deu como manchete o apoio das organizações sociais ao ex-presidente e ouviu especialistas que argumentaram que partidos de direita estariam se mobilizando para impedir que Lula se candidate à Presidência da República em 2018.

O jornal chileno, El Mercurio, assim como o paraguaio ABC Color citaram declarações de integrantes de partidos da oposição no Brasil que dizem que este é “o princípio do fim de [Dilma] Rousseff”.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reagiu sobre a operação policial pela rede social Twitter: “Desse ataque miserável, você [Lula] saíra mais forte; Venezuela te abraça”, escreveu.

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