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Inflação em 2011 deve ficar acima do centro da meta

Economista-chefe do Banco Schahin projeta alta de 4,90% do IPCA no ano que vem

Alimentação e bebidas pressionam a inflação neste ano (Germano Luders/EXAME)

Alimentação e bebidas pressionam a inflação neste ano (Germano Luders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2010 às 11h27.

São Paulo - A alta de 0,75% do IPCA em outubro veio um pouco acima das expectativas e atingiu um patamar desconfortável em relação à meta que precisa ser atingida pelo Banco Central.

A avaliação é do economista-chefe do Banco Schahin, Sílvio Campos Neto, que participou nesta terça-feira (9) do programa “Momento da Economia”, na Rádio EXAME.

“A maior parte da aceleração é devida à alta dos alimentos, mas há também pressões no setor de vestuário e serviços, reflexo do aquecimento da atividade econômica”, diz o especialistas.

É consenso no mercado de que a inflação neste ano ficará acima do centro da meta, de 4,5%. De janeiro a outubro, o IPCA acumula alta de 4,38%. Para 2011, o Banco Schahin projeta elevação de 4,90%. “Essa estimativa não pressupõe aumento de juros, mas pressupõe uma ação um pouco mais contida do governo em relação à política fiscal e à política de crédito. Se isso não acontecer, será necessário um ajuste na política monetária.”

Na entrevista (clique na imagem abaixo para ouvi-la), o economista Sílvio Campos Neto fala sobre o cenário internacional e a guerra cambial.

 

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