Brasil

Instituto do patrimônio autoriza demolição de teto do Maracanã

Por exigência da Fifa, os estádios da Copa do Mundo de 2014 precisam ter todos os assentos cobertos, o que não acontecia no Maracanã

As obras que modifiquem o exterior do Maracanã, que é tombado, precisam de aprovação do Iphan

As obras que modifiquem o exterior do Maracanã, que é tombado, precisam de aprovação do Iphan

DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2011 às 20h59.

Rio de Janeiro - A demolição da cobertura do Maracanã, que está comprometida e será substituída por uma estrutura maior para aumentar a área coberta das arquibancadas, foi autorizada nesta quarta-feira pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) do Rio de Janeiro.

Por exigência da Fifa, os estádios da Copa do Mundo de 2014 precisam ter todos os assentos cobertos, o que não acontecia no Maracanã. O projeto original de reforma do estádio para o Mundial previa a ampliação por cima da cobertura atual, mas problemas encontrados na estrutura levaram o governo a mudar os planos para demolir a cobertura.

As obras que modifiquem o exterior do Maracanã, que é tombado, precisam de aprovação do Iphan.

O superintendente do instituto, Carlos Fernando Andrade, afirmou que "após o início dos trabalhos de recuperação e inúmeros testes realizados, (a cobertura) mostrou-se irremediavelmente condenada, conforme laudos exarados por técnicos de ilibada reputação", segundo nota da Secretaria Estadual de Obras do Rio.

Com a demolição da cobertura, o custo da reforma do Maracanã deve aumentar dos 705 milhões de reais iniciais para mais de 1 bilhão de reais, segundo o orçamento do governo do Estado. A conclusão das obras está prevista para dezembro de 2012.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, manifestou no mês passado preocupação com o andamento das obras nos estádios brasileiros para a Copa e declarou que o Brasil está mais atrasado em sua preparação para o Mundial que a África do Sul, palco da Copa de 2010.

Segundo o dirigente, os atrasos poderiam deixar Rio e São Paulo fora da Copa das Confederações, em 2013. O governo brasileiro e o comitê organizador do Mundial rebateram as críticas garantindo que o país estará preparado para a competição.

Acompanhe tudo sobre:Copa do MundoEsportesFutebolInfraestrutura

Mais de Brasil

Gilmar Mendes retira pedido e julgamento de Collor segue no plenário virtual

Bolsonaro segue na UTI, 'sem febre ou alterações da pressão', diz boletim médico

Desaceleração no fim de 2024 faz Brasil cair seis posições em ranking global da produção industrial

OPINIÃO: A importância da longevidade saudável e ativa