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Integrantes do MST são presos ao ocupar fazenda em MG

De acordo com o soldado Marcel Lima, do batalhão da cidade, a ocorrência tomou quase todo o dia 1º do ano


	Integrantes do MST fazem protesto: a Polícia Militar de Monte Alegre de Minas prendeu 26 integrantes do movimento pela ocupação da Fazenda Palermo, a 15km do centro da cidade
 (Antonio Cruz/ABr)

Integrantes do MST fazem protesto: a Polícia Militar de Monte Alegre de Minas prendeu 26 integrantes do movimento pela ocupação da Fazenda Palermo, a 15km do centro da cidade (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2014 às 14h30.

Belo Horizonte - A Polícia Militar de Monte Alegre de Minas, no Triângulo Mineiro, prendeu 26 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra pela ocupação da Fazenda Palermo, que fica a 15 km do centro da cidade.

De acordo com o soldado Marcel Lima, do batalhão da cidade, a ocorrência tomou quase todo o dia 1º do ano.

"Nós já tínhamos conhecimento que um grupo do MST chegaria à cidade para tomar posse da Fazenda Palermo. Como o local tinha sido invadido uma vez, a fazenda era conhecida da PM. Uma viatura já aguardava nas imediações da propriedade quando eles chegaram, entraram e foram presos em flagrante. Tudo começou às 9 da manhã e terminou as 17 horas com a remoção de nove carros e uma moto ", contou o soldado Lima.

Ainda de acordo com a PM de Monte Alegre de Minas, uma liminar da Justiça solicita a reintegração de posse do local. A liminar, segundo a PM, informava que o processo de ocupação das terras ainda não havia sido concluído pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) que ainda precisa comparecer ao local e atestar a propriedade como de interesse para a reforma agrária.

Segundo o Incra, desapropriação da área foi assinada pela presidente Dilma Rousseff e publicada no Diário Oficial da União. A próxima etapa no processo é o depósito em juízo do valor avaliado. Caso o proprietário não concorde com o valor estipulado, poderá contestar na Justiça.

Já o proprietário da fazenda, Adevanir de Lima, afirmou que não há nenhuma negociação com o Incra e que a Palermo não será desapropriada.

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