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"Internação à força só com aval do juiz", diz Alckmin

Desde 2013 o governo do estado realizou cerca de 11 mil internações e, segundo o tucano, só 28 delas foram à força, mas com aval do juiz

Geraldo Alckmin: "Nós temos que ter o trabalho de saúde pública, que é voluntário, convencer as pessoas" (Rovena Rosa/Agência Brasil/Agência Brasil)

Geraldo Alckmin: "Nós temos que ter o trabalho de saúde pública, que é voluntário, convencer as pessoas" (Rovena Rosa/Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de maio de 2017 às 17h06.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou nesta quinta-feira, 25, que a internação à força de dependentes químicos deve acontecer "em último caso" e que "a última palavra é do juiz".

"Nós temos que, de um lado, ter um ação policial no combate ao tráfico de drogas e de armas. De outro lado, o trabalho de saúde pública, que é voluntário, convencer as pessoas. E, no último caso, pode ter a internação compulsória", disse Alckmin.

O governo do estado realizou cerca de 11 mil internações desde 2013 e, segundo Alckmin, só 28 delas foram à força, mas com aval do juiz.

"É um número pequeno, mas o juiz pode dizer se o caso precisa. Claro que é o médico que recomenda, e a última palavra é do juiz. É natural que seja assim (poucas internações compulsórias), no mundo inteiro é assim", declarou o governador.

"Uma maior parte de internações voluntárias, cujo resultado é até melhor, você tem o que a família pede, e você tem casos extremos, que não tem ninguém da família, está colocando em risco a sua própria vida e de terceiros, que a Defensoria e o MP (Ministério Público), com parecer médico, pedem, e o juiz determina."

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