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Investigação sobre Temer tem que ir fundo, diz Bolsonaro

"O Brasil tem que ficar livre da chaga da corrupção, não interessa quem seja o autor ou o acusado", afirmou o pré candidato à presidência

Bolsonaro comentou a investigação sobre a edição do decreto dos Portos durante almoço em Curitiba (./Bloomberg)

Bolsonaro comentou a investigação sobre a edição do decreto dos Portos durante almoço em Curitiba (./Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de março de 2018 às 14h15.

Última atualização em 29 de março de 2018 às 14h16.

Curitiba - O deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), pré-candidato à Presidência, disse nesta quinta-feira, 29, que a investigação sobre a edição do decreto dos Portos, que atinge diretamente o presidente Michel Temer, "tem que ir fundo, não interessa quem seja o autor ou acusado".

"Tem que ir fundo. Quem deve tem que pagar. O Brasil tem que ficar livre da chaga da corrupção, não interessa quem seja o autor ou o acusado", afirmou à reportagem, quando questionado sobre a operação deflagrada na manhã desta quinta-feira, que resultou na prisão preventiva de pessoas próximas a Temer.

Ao participar de um almoço de adesão em Curitiba, Bolsonaro voltou a comentar os disparos contra os ônibus que faziam parte da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Paraná. Um dia depois de ter afirmado que o ato pode ter sido uma simulação de petistas para se autovitimizar, o deputado disse que "pode estar errado" mas que essa seria sua "convicção". "Isso aí foi uma armação deles. Tentaram se vitimizar e botar a culpa do seu insucesso nos outros", afirmou.

Questionado se essa não seria uma declaração precipitada, uma vez que a polícia sequer divulgou resultado da perícia nos veículos, afirmou: "Nada a ver. É minha convicção. Eu suspeito disso. Posso estar errado".

 

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