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Itamaraty vive expectativa por novo fôlego dos democratas após desistência de Biden

Presidente americano desistiu da candidatura à reeleição nos Estados Unidos, neste domingo

Palácio do Itamaraty (Wikimedia Commons)

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Agência o Globo
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Publicado em 22 de julho de 2024 às 06h59.

Diplomatas brasileiros estão na expectativa pelo novo nome que irá substituir o presidente americano, Joe Biden, na corrida eleitoral à presidência dos Estados Unidos. A torcida é que a oficialização de Kamala Harris possa dar maior fôlego à candidatura democrata frente ao republicano Donald Trump. O cenário de uma vitória dos democratas daria maior conforto nas relações entre Brasil e a Casa Branca.

Porém, interlocutores do Itamaraty ressaltam que as Relações Exteriores do Brasil são capazes de se relacionar com qualquer que seja a linha ideológica do novo presidente dos Estados Unidos.

No mês passado, nos Estados Unidos, Lula disse que estava torcendo por Biden.

"Como democrata, estou torcendo para que o Biden saia vitorioso. E, se ele ganhar, já conheço ele, e já tenho uma relação sólida com os EUA, que pretendo", disse Lula em junho.

Na semana passada, o assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim,esteve nos Estados Unidos. Na quarta-feira, Amorim se encontrou com o conselheiro de Segurança Nacional americano, Jake Sullivan. Entre os temas que foram tratados, estavam as eleições na Venezuela (no próximo dia 28), a guerra na Ucrânia, e o conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas.

A viagem já estava marcada antes dos questionamentos sobre a candidatura de Biden. O assessor de Lula também deu uma palestra para membros do Carnegie Endowment for International Peace, um "think-tank" de política externa.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou neste domingo que renuncia a se candidatar à reeleição após semanas de especulações sobre sua capacidade física e agilidade mental. A decisão dramática e anunciada de última hora visa encontrar um novo candidato capaz de impedir o ex-presidente Donald Trump de retornar à Casa Branca.

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