Brasil

Jandira: oposição pede suspensão do decreto que acionou Exército

A deputada do PCdoB disse que opositores também pediram o encerramento da sessão plenária desta quarta-feira, pois não havia clima para votações

Jandira Feghali: "Esse decreto é ilegal", afirmou a deputada (Gustavo Lima/ Câmara dos Deputados/Reprodução)

Jandira Feghali: "Esse decreto é ilegal", afirmou a deputada (Gustavo Lima/ Câmara dos Deputados/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de maio de 2017 às 19h11.

Brasília - Vice-líder da oposição na Câmara, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) afirmou na tarde desta quarta-feira, 24, que opositores vão exigir na Justiça a suspensão do decreto do presidente Michel Temer que autorizou o uso das Forças Armadas para reprimir manifestações contra o governo que acontecem nesta quarta na Esplanada dos Ministérios, na capital federal.

"Esse decreto é ilegal", afirmou a deputada ao sair de reunião no gabinete da presidência da Câmara com lideranças da base aliada, da oposição e o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

No encontro, Jandira disse que opositores também pediram o encerramento da sessão plenária desta quarta-feira, pois não há clima para votações.

De acordo com a parlamentar fluminense, durante o encontro, Maia negou que tenha pedido ao Palácio do Planalto o uso das Forças Armadas para reprimir os protestos em frente ao Congresso Nacional.

Reforçando o que disse em plenário, o presidente da Câmara afirmou que só pediu o envio de homens da Força Nacional de Segurança.

"Ele diz que não pediu. Então, que ele venha a público e diga que o governo errou ao dizer que ele que pediu", afirmou Jandira.

Acompanhe tudo sobre:Michel TemerCâmara dos DeputadosProtestos no BrasilBrasíliaGoverno Temer

Mais de Brasil

Previsão do tempo: céu nublado e temperaturas amenas devem marcar o fim de semana em São Paulo

Marinha testa primeiro drone kamikaze em operação militar na Amazônia

Após condenação no STF, quais os próximos passos para Bolsonaro? Defesa pode recorrer? Entenda

STF determina penas de dois a 27 anos para Bolsonaro e outros 7 condenados; veja lista