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Janot pede ao STJ que abra inquérito para investigar Pezão

O pedido de investigação formulado pelo procurador tem como base delações premiadas de ex-executivos da Odebrecht

Pezão: o governador teria negociado mais de R$ 20 milhões via caixa 2 com a empreiteira (Agência Brasil/Agência Brasil)

Pezão: o governador teria negociado mais de R$ 20 milhões via caixa 2 com a empreiteira (Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de setembro de 2017 às 18h50.

Última atualização em 11 de setembro de 2017 às 18h51.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que abra um inquérito para investigar o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB).

Caberá agora ao ministro Luis Felipe Salomão decidir se atende ou não ao pedido de Janot.

Segundo a reportagem apurou, o pedido de investigação formulado pelo procurador-geral da República tem como base delações premiadas de ex-executivos da Odebrecht.

No acordo de delação premiada firmado com a Procuradoria-Geral da República (PGR), o ex-executivo da Odebrecht Benedicto Barbosa Júnior, o BJ, disse que o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) negociou com a empreiteira mais de R$ 20 milhões, via caixa dois, para a campanha de Pezão ao governo do Rio em 2014. 

De acordo com BJ, o montante faz parte do total de R$ 120 milhões que a empresa teria repassado ilegalmente a Cabral e a Pezão desde 2006.

Procurada pela reportagem, a assessoria de Pezão reafirmou que o governador "nunca recebeu recursos ilícitos e jamais teve conta no exterior" e que as "doações de campanha foram feitas de acordo com a Justiça Eleitoral".

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