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Jucá diz que centrão não tem dono e quer vice "agregador" para Meirelles

Senador garantiu que o MDB efetivará a candidatura de Meirelles na convenção do partido, mesmo sem ter a definição de quem integrará a chapa

Romero Jucá: "O PMDB sempre esteve preparado para ir sozinho. Tem estrutura, postura, tempo de TV, capilaridade, é o maior partido do Brasil" (Valter Campanato/Agência Brasil)

Romero Jucá: "O PMDB sempre esteve preparado para ir sozinho. Tem estrutura, postura, tempo de TV, capilaridade, é o maior partido do Brasil" (Valter Campanato/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de julho de 2018 às 20h38.

Brasília - Em uma provocação à aliança de Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência, com o chamado Centrão, o presidente do MDB, senador Romero Jucá (RR), afirmou nesta terça-feira, 24, que o bloco "não tem dono" e "só tem gente inteligente". O emedebista reafirmou que o partido terá Henrique Meirelles como candidato próprio nas eleições presidenciais.

Sem explicitar eventuais conversas com caciques dos partidos que integram o grupo, Jucá fez a afirmação quando foi questionado sobre as conversas com outros partidos para a definição de um nome para ser o vice do candidato do MDB, Henrique Meirelles.

Jucá afirmou que o escolhido deverá ter um perfil agregador que possa contribuir para a disputa. Ainda assim, ele garantiu que o MDB efetivará a candidatura de Meirelles na convenção do partido em 2 de agosto, mesmo sem ter a definição de quem integrará a chapa.

"O PMDB sempre esteve preparado para ir sozinho. Tem estrutura, postura, tempo de TV, capilaridade, é o maior partido do Brasil. Agora, é claro que, quanto mais gente, melhor", disse. Ao comentar a ausência do presidente Michel Temer no debate, Jucá comentou que o presidente "está preocupado em governar e não em fazer campanha" e que Meirelles tem cada vez mais apoio de membros do MDB.

"Temos 70% do partido comprometido com a minha candidatura. E temos bom tempo de televisão, boa presença nacional e, se for necessário, poderemos ir sozinhos sim. Mas acreditamos que poderemos ter alianças", disse Meirelles.

Jucá e Meirelles se reuniram durante a tarde em Brasília para definir detalhes da convenção. Participaram do encontro também o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun e o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

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