Brasil

Juiz suspende ação contra parentes de Paulo Roberto Costa

O juiz federal Sérgio Moro determinou suspensão da ação penal envolvendo parentes do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras


	Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras: decisão foi motivada por um pedido do Ministério Público Federal no Paraná
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras: decisão foi motivada por um pedido do Ministério Público Federal no Paraná (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2015 às 16h19.

Brasília - O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato, determinou hoje (23) a suspensão, por 60 dias, da ação penal envolvendo parentes do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.

A decisão foi motivada por um pedido do Ministério Público Federal (MPF) no Paraná. De acordo com os procuradores, os acordos de delação premiada, celebrados com as filhas e os genros de Costa, ainda não foram homologados pela Justiça.

A homologação é a última fase para que as confissões passem a ser investigadas.

Na ação penal, além de Costa, as duas filhas, Arianna e Shanni Costa, e os dois genros são acusados de obstruir as investigações durante o cumprimento das buscas e apreensões realizadas na operação.

Segundo a denúncia, Paulo Roberto Costa é acusado de ordenar que parentes fossem ao seu escritório de consultoria retirar documentos e quantias em dinheiro. Conforme os procuradores, o que foi retirado “interessava como prova das infrações penais sob investigação”. A presença dos parentes foi flagrada por câmeras de segurança do local.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEstatais brasileirasEmpresas estataisPetrobrasCapitalização da PetrobrasPetróleoGás e combustíveisIndústria do petróleoCorrupçãoEscândalosFraudesJustiçaOperação Lava Jato

Mais de Brasil

Mauro Vieira se encontra com chanceler da Venezuela para discutir segurança e comércio

Malafaia pode ser preso? Bolsonaro vai à prisão? Os desdobramentos após o relatório final da PF

'Não esperamos medidas paliativas, queremos objetividade', diz presidente da FIESC sobre tarifaço

Comissão ligada ao Ministério da Saúde rejeita inclusão de Ozempic e Wegovy no SUS