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Juliana Marins: velório será nesta sexta em Niterói e terá momento aberto ao público

Cerimônia no Cemitério Parque da Colina ocorrerá das 10h às 15h, com acesso restrito à imprensa e regras para preservar a privacidade da família

Juliana Marins: brasileira morreu após quatro dias de espera por resgate na Indonésia  (resgatejulianamarins/Instagram)

Juliana Marins: brasileira morreu após quatro dias de espera por resgate na Indonésia (resgatejulianamarins/Instagram)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 3 de julho de 2025 às 12h09.

Última atualização em 3 de julho de 2025 às 13h39.

A família da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, confirmou que o velório da jovem será realizado nesta sexta-feira, 4, no Cemitério e Crematório Parque da Colina, em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro — cidade onde ela morava.

Juliana morreu depois de cair durante uma trilha no vulcão do Monte Rinjani, na Indonésia. De acordo com a organização do velório, a cerimônia de despedida será dividida em dois momentos. Das 10h às 12h, o velório será aberto ao público. A partir das 12h30 até as 15h, o acesso será restrito a familiares e amigos próximos.

Mariana Marins, irmã de Juliana, afirmou que o velório trouxe um pouco de paz à família, mas que seu coração permanece “apertado” diante de tudo o que aconteceu. O local do velório é a Estrada Francisco da Cruz Nunes, 987, no bairro de Pendotiba, em Niterói.

Para garantir a preservação da intimidade da família, não será permitido fazer registros de vídeo ou foto dentro da capela, tampouco abordar membros da família nas dependências do cemitério. Segundo os organizadores do velório, pessoas que descumprirem essas regras serão retiradas do local.

Após o velório, o corpo será cremado. Manoel Marins, pai de Juliana, explicou que essa data foi escolhida porque a família não tinha previsão de quando o corpo seria liberado.

Nova necropsia

A nova necropsia foi realizada na quarta-feira por dois peritos legistas da Polícia Civil do Rio e acompanhada por um perito da Polícia Federal e um assistente técnico da família. O exame iniciou às 8h30 e terminou por volta das 11h. O laudo preliminar deve ser concluído em até sete dias.

A expectativa da família é de que a nova perícia esclareça pontos como a data e o horário exato da morte, além de avaliar uma possível omissão de socorro por parte das autoridades locais.

A primeira autópsia, realizada na Indonésia cinco dias após a morte, apontou trauma com fraturas, lesões internas e hemorragia intensa, indicando que Juliana teria morrido cerca de 20 minutos após a queda. Ainda assim, os familiares acreditam que dúvidas permanecem.

Juliana chegou ao Brasil uma semana após sua morte ter sido confirmada. O corpo desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, vindo da Indonésia em um voo da Emirates.

De lá, foi trazido ao Rio em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), pousando por volta das 20h de terça-feira, 1º.

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