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Jungmann: não é momento de Brasil virar as costas a venezuelanos

"O que eu vejo é que há uma interferência tóxica das eleições. Isso não pode ser uma disputa eleitoral"

Para o ministro, o Brasil é um país de imigrantes (Nacho Doce/Reuters)

Para o ministro, o Brasil é um país de imigrantes (Nacho Doce/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 8 de agosto de 2018 às 14h59.

Última atualização em 8 de agosto de 2018 às 15h00.

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse hoje (8), em Brasília, que não vê motivo para a decisão do governo de Roraima de publicar uma portaria que interrompeu, por algumas horas, a entrada de imigrantes venezuelanos no Brasil. Segundo ele, a questão já estava judicializada e o governo tem dado todas as respostas em apoio ao estado. "O governo federalizou a questão. O que eu vejo é que há uma interferência tóxica das eleições. Isso não pode ser uma disputa eleitoral".

Jungmann lembrou que o Brasil é um país de imigrantes e que os venezuelanos estão vivendo uma situação difícil. Para ele, não é o momento de o Brasil virar as costas.

A afirmação foi feita durante a assinatura de parceria com a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil para definir estratégias de combate à criminalidade no campo.

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