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Jungmann rebate ONU e diz que não há desrespeito em intervenção

O ministro da Segurança Pública ressaltou que não há nenhum desrespeito aos Direitos Humanos por parte das Forças Armadas

Jungmann: "Qual foi a denúncia de desrespeito aos Direitos Humanos das Forças Armadas?", indagou (Beto Barata/Agência Brasil)

Jungmann: "Qual foi a denúncia de desrespeito aos Direitos Humanos das Forças Armadas?", indagou (Beto Barata/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de março de 2018 às 17h58.

Brasília - O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, rebateu as críticas feitas pelo alto comissário da ONU para Direitos Humanos, Zeid Al Hussein, em relação a intervenção na segurança no Rio de Janeiro e ressaltou que não há nenhum desrespeito aos Direitos Humanos por parte das Forças Armadas.

"Já fizemos 11 GLOs (Garantia da lei e da Ordem), me digam o que foi feito contra os direitos humanos pelas Forças Armadas? Qual foi a denúncia de desrespeito aos Direitos Humanos das Forças Armadas?", indagou. "São mais de 90 mil homens e mulheres e a performance tem sido exemplar", completou o ministro.

Em seu informe anual entregue hoje ao Conselho de Direitos Humanos, o chefe da pasta na ONU alertou que as Forças Armadas não são especializados em segurança pública. Essa foi a primeira reação das Nações Unidas sobre o assunto. O governo brasileiro terá a oportunidade de se exprimir diante do Conselho da ONU para se defender nesta quinta-feira.

Nas últimas semanas, três ONGs recorreram à Comissão Interamericana de Direitos Humanos contra a intervenção. A Justiça Global, o Instituto de Estudos da Religião e o Centro pela Justiça e o Direito Internacional consideram preocupante a subordinação da segurança às Forças Armadas.

Na queixa entregue no organismo regional, as entidades citam o artigo 41 da Convenção Americana, que diz que a comissão deve "promover a observância e a defesa dos direitos humanos".

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