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Justiça afastará mesa da Câmara Legislativa do DF

O objetivo da operação é buscar provas dos crimes de corrupção ativa, passiva ou concussão envolvendo os distritais e servidores


	Corrupção: os investigados teriam participado de um suposto esquema que destinava R$ 30 milhões de sobras orçamentárias
 (enzodebernardo/Thinkstock)

Corrupção: os investigados teriam participado de um suposto esquema que destinava R$ 30 milhões de sobras orçamentárias (enzodebernardo/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2016 às 09h09.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal determinou na manhã desta terça-feira (23) o afastamento dos membros da mesa diretora da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

A presidente da Câmara, Celina Leão, o primeiro-secretário da mesa, Raimundo Ribeiro; o segundo secretário, deputado Julio César; o terceiro secretário, Bispo Renato Andrade; o servidor da Câmara, Alexandre Braga Cerqueira; o ex-servidor, Valério Neves Campos; e o ex-presidente do Fundo de Saúde do DF Ricardo Cardoso dos Santos são alvos da Operação Dracon, da Polícia Civil do DF, que cumpre 15 mandados de busca e apreensão, condução coercitiva, além do afastamento cautelar. Os mandados estão sendo cumpridos nos gabinetes e nas residências dos citados.

O objetivo da operação, comandada pelo Tribunal de Justiça do DF e Territórios, também chamada de UTIgates, é buscar provas dos crimes de corrupção ativa, passiva ou concussão envolvendo os distritais e servidores. Eles foram afastados, mas mantêm o exercício das funções de deputado distrital.

De acordo com denúncia feita pela deputada Liliane Roriz na semana passada, os investigados teriam participado de um suposto esquema que destinava R$ 30 milhões de sobras orçamentárias de 2015 a empresas que prestam serviços à Secretaria de Saúde do DF, principalmente na área de UTI, Unidade de Terapia Intensiva.

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