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Justiça decreta prisão preventiva de corintianos na Bolívia

O Itamaraty informou que a prisão preventiva não tem prazo determinado a ser cumprido


	Membros da polícia da Bolívia são vistos em meio a torcedores do Corinthians após uma explosão que matou um torcedor de 14 anos, durante partida da Libertadores
 (REUTERS / Daniel Rodrigo)

Membros da polícia da Bolívia são vistos em meio a torcedores do Corinthians após uma explosão que matou um torcedor de 14 anos, durante partida da Libertadores (REUTERS / Daniel Rodrigo)

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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2013 às 19h48.

São Paulo – A Justiça boliviana decretou a prisão preventiva de 12 brasileiros detidos na cidade de Oruro no último dia 20. O grupo é investigado pela morte do boliviano Kevin Douglas Beltrán Espada, de 14 anos, atingido por um sinalizador disparado por torcedores no Estádio Jesús Bermudez, onde San José e Corinthians jogavam pela Copa Libertadores da América.

À Agência Brasil, o Itamaraty informou que a prisão preventiva não tem prazo determinado a ser cumprido. Disse que enviou hoje (22) a Oruro o ministro-conselheiro da embaixada brasileira na Bolívia, Eduardo Saboia. Ele vai se encontrar com autoridades do Poder Judiciário e do Ministério Público. Além de Saboia, o Itamaraty mantém em Oruro um agente consular e um consultor jurídico para auxiliar os brasileiros.

De acordo com decisão da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), que organiza a Copa Libertadores da América, o Corinthians não poderá ter torcedores acompanhando os seus jogos no torneio Taça Libertadores por até 60 dias, período em que deve haver o julgamento do caso no Tribunal Disciplinar da Confederação.

A direção do Corinthians informou recorrerá da decisão. “A medida fere não só o clube, mas, principalmente, os mais de 80 mil torcedores que perderão o direito, adquirido de forma antecipada, e que não merecem tal pena”, diz em nota.

*Colaborou: Bruno Bocchini

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