Brasil

Justiça desbloqueia empresa suspeita no Caso Alstom

R$ 2 milhões da Focco Tecnologia estavam sequestrados pela suspeita de pagamento de propina envolvendo o cartel dos trens em SP


	Alstom: a Focco tem como sócio um ex-diretor da CPTM
 (Victor Sokolowicz/Bloomberg)

Alstom: a Focco tem como sócio um ex-diretor da CPTM (Victor Sokolowicz/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2014 às 09h39.

São Paulo - A Justiça Federal afastou o bloqueio de R$ 2 milhões da empresa Focco Tecnologia que estavam sequestrados pela suspeita de pagamento de propina envolvendo o cartel dos trens no Estado de São Paulo.

A Focco tem como sócio Ademir Venâncio de Araújo, ex-diretor da CPTM. Até 2013, também era sócio João Roberto Zaniboni, igualmente ex-diretor da estatal. Ambos foram indiciados pela Polícia Federal sob suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do cartel.

A Focco recebeu R$ 2 milhões da multinacional francesa Alstom, também investigada pela PF.

O juiz Marcelo Cavali, porém, reconsiderou sua decisão inicial após manifestação dos advogados da Focco, e afirmou, na decisão, que a defesa conseguiu comprovar que o valor de R$ 2 milhões se refere a serviços efetivamente prestados pela Focco. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Empresas francesasJustiçaEstado de São PauloAlstomCartel

Mais de Brasil

Santos-Guarujá: Mota Engil vence leilão do primeiro túnel imerso do Brasil

Governo vai bloquear acesso de beneficiários do Bolsa Família e BPC a sites de apostas

Moraes pede a Zanin sessões extras para julgamento de Bolsonaro

Lula e von der Leyen discutem avanço do acordo Mercosul-União Europeia em meio ao tarifaço dos EUA