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Justiça determina bloqueio de bens do prefeito de Osasco

Rogério Lins é acusado de participar de um esquema criminoso na época em que era vereador e presidente da Câmara municipal

Rogério Lins: também foi determinado o bloqueio de bens de 13 vereadores suspeitos de participação no crime (Facebook/Reprodução)

Rogério Lins: também foi determinado o bloqueio de bens de 13 vereadores suspeitos de participação no crime (Facebook/Reprodução)

AB

Agência Brasil

Publicado em 12 de abril de 2017 às 10h09.

A Justiça de São Paulo determinou o bloqueio dos bens do prefeito de Osasco, Rogério Lins. Ele é acusado de participar de esquema criminoso de funcionários fantasmas e de captação de parte do salário de assessores na época em que era vereador e presidente da Câmara Municipal de Osasco.

Também foi determinado o bloqueio de bens de 13 vereadores suspeitos de participação no crime. A ação civil pública promovida pelo Ministério Público estima que R$ 21 milhões foram desviados com as fraudes. No total, foram denunciadas 217 pessoas, entre vereadores, assessores e funcionários fantasmas.

Os acusados chegaram a ser presos pela Operação Caça-Fantasmas, deflagrada em agosto de 2015. Lins foi preso no ano passado, no domingo de Natal, após retornar de uma viagem a Miami, nos Estados Unidos.

Ele foi levado à Penitenciária de Tremembé, no interior paulista, onde permaneceu até 30 de dezembro. No dia 1ºde janeiro, tomou posse em solenidade na Câmara dos Vereadores.

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