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Justiça extingue ação contra indicação de amigo de Bolsonaro à Petrobras

Juiz argumentou que a Federação Única dos Petroleiros não tem legitimidade para propor a ação

O mérito da ação não chegou a ser analisado (Ueslei Marcelino/Reuters)

O mérito da ação não chegou a ser analisado (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de janeiro de 2019 às 19h50.

Rio - A Justiça Federal do Rio de Janeiro extinguiu processo que questionava a indicação de um amigo do presidente da República, Jair Bolsonaro, para um cargo de liderança na Petrobras.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) entrou com o processo no último dia 14 contra o presidente da empresa, Roberto Castello Branco, e a União, na tentativa de que o executivo não acatasse a indicação do capitão-tenente da reserva da Marinha Carlos Victor Nagem para a gerência-executiva de Inteligência e Segurança Corporativa.

O argumento da entidade sindical é de que Nagem, funcionário da Petrobras há 11 anos, não possui os requisitos previstos no plano de cargos e salários para assumir o cargo. Ele é um profissional do nível pleno e não do nível sênior, exigido dos gerentes.

Mas, dois dias após a ação ser distribuída no Tribunal, foi extinta pelo juiz Vigdor Teitel, com o argumento de que a federação não tem legitimidade para propor esse tipo de ação. O mérito da ação não chegou a ser analisado.

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